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Outubro guarda duas chuvas de meteoros, e a primeira delas acontece neste sábado (8). Infelizmente, não seremos muito privilegiados na observação. Mas a noite também é uma boa oportunidade para vermos dois outros fenômenos astronômicos: uma conjunção entre a Lua e Júpiter e a elongação de Mercúrio.
Os três eventos são visíveis a olho nu, de todo o Brasil, basta um céu limpo — e bastante sorte, no caso dos meteoros. Um site ou app de astronomia (como Skywalk, Starchart, Sky Safari ou Stellarium) são úteis para apontar a posição dos objetos e horários de visibilidade em sua região.
Veja dicas para observar:
1. Mercúrio na elongação máxima a oeste
Dos cinco planetas visíveis a olho nu, Mercúrio é o mais difícil de se observar. Nesta semana, porém, ele alcança sua elongação máxima a oeste, e você poderá ter um dia de sorte. Mas é preciso acordar bem cedo: ele estará visível logo antes do Sol nascer, durante um breve período.
Olhe para leste (direção que o Sol nasce), entre 5h e 5h50 da manhã, com o céu ainda escuro. Preste muita atenção e procure uma pequena estrela com brilho fixo, pouco acima do horizonte. Mercúrio estará nascendo logo acima do Sol — porém, quando nossa estrela chegar, ofuscará o seu brilho e não será mais possível vê-lo.
Se não conseguir, repita nos próximos dias, no mesmo horário, que também há boas chances de observação.
2. Conjunção da Lua e Júpiter
Ao nascer, por volta das 17h30, a Lua já chegará acompanhada por Júpiter — o segundo planeta mais brilhante de nosso céu, depois de Vênus.
Para observar, basta encontrar nosso satélite no céu e procurar por uma grande “estrela” de brilho fixo amarelado bem pertinho. Será um verdadeiro beijo cósmico, com Júpiter levemente acima e à esquerda da Lua.
A Lua estará tão grande, quase cheia, e Júpiter estará tão perto dela, que será até difícil para nossos olhos separar o brilho de cada um.
O par pode ser observado durante toda a noite, percorrendo o céu de leste a oeste, até se porem juntos por volta das 5h.
3. Pico da chuva de meteoros Draconídeas
A primeira chuva do mês atinge seu pico na noite entre os dias 8 e 9. Mas, infelizmente, será muito difícil de observá-la por aqui.
Além de ser naturalmente mais fraca, com cerca de 10 meteoros por hora, a Draconídeas é mais visível do hemisfério Norte — nos estados brasileiros mais próximos do Equador, nas regiões Norte e Nordeste, há mais chances de ver alguns.
Porém, a lua quase cheia prejudicará ainda mais as observações.
De qualquer forma, o melhor horário para tentar observar é entre o pôr do sol e as 20h.
Basta olhar para a direção norte, onde estará a constelação do Dragão, que é o radiante da chuva — ponto em que os meteoros aparentam convergir. Não é preciso fixar o olhar exatamente ali, mantenha o foco aberto por toda a área ao redor.
A Draconídeas ocorre quando a Terra, no movimento de sua órbita, atravessa uma trilha de pequenos detritos deixados pelo cometa 21P/Giacobini-Zinner, que entram em nossa atmosfera gerando os fenômenos luminosos chamados de meteoros — as populares “estrelas cadentes”.
A segunda — e mais intensa — chuva de meteoros do mês é a Orionídeas, uma das mais aguardadas do ano, que pode iluminar os céus com centenas de “estrelas cadentes”. Ela atinge seu pico no dia 21/10.
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