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Para fechar a semana com estilo, mais uma conjunção superbrillhante. Na noite deste domingo (11), é a vez de Júpiter (o segundo planeta mais luminoso de nosso céu, depois de Vênus) aparecer logo acima da Lua cheia.
Veja como observar:
O par já pode ser visto a partir do momento em que a Lua nascer, por volta das 20h, no horizonte leste (a mesma direção que nasce o Sol). Quando mais tarde olhar, mais alto no céu os objetos estarão.
Júpiter se manterá imediatamente acima da Lua — que estará com 99% de iluminação, na fase cheia —, com o aspecto de uma grande estrela de brilho fixo levemente amarelado.
Bônus: aproveite para ver Saturno, que estará alinhado acima da Lua.
O evento cósmico é totalmente visível a olho nu, de qualquer parte do Brasil, dependendo apenas de um céu limpo.
Os astros seguem visíveis durante toda a noite, percorrendo o céu de leste a oeste, até o amanhecer.
É muito fácil encontrar a Lua tão brilhante no céu, mas se tiver alguma dificuldade, use um site ou app de astronomia (como Skywalk, Starchart, Sky Safari ou Stellarium) para indicar a posição dos objetos no momento da observação.
Lua Cheia (Lua da Colheita)
Aproveite para admirar e fotografar a Lua logo após nascer, próxima ao horizonte, pois efeitos ópticos fazem com que ela pareça ainda maior, por conta da perspectiva com referenciais terrestres (como prédios e árvores), e apresente belas variações de tonalidade, devido à interação com a atmosfera.
A Lua cheia de setembro é conhecida pelos povos nativos norte-americanos como Lua da Colheita, por ser no mês do equinócio, que marca a mudança de estações (quando começa o outono no Hemisfério Norte). De acordo com a tradição, os agricultores precisavam correr para terminar a colheita antes do início do tempo mais frio — e a Lua, bem brilhante e nascendo cedo, ajudava com noites bem claras, em uma época em que não havia energia elétrica.
Teremos mais uma bela conjunção na próxima semana: Lua e Marte (no sábado, 17). Vale ressaltar que, quando falamos em conjunções, nos referimos ao ponto de vista da Terra. Os corpos não estão realmente próximos: continuam separados por milhões de quilômetros no universo.
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UOL