Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, decidiu abrir seu coração e compartilhar, em entrevista ao Jornal Extra, que guarda uma parte do corpo do filho até os dias de hoje, mesmo após 34 anos de sua partida.
A prática era comum guardar a lembrança simbólica do momento do parto: “Só não faço exibição porque nem é uma coisa bonita, mas é muito significativa. O médico tirava o umbigo e costumava dar numa caixinha. Guardo até hoje”.
Na conversa, Lucinha salientou sobre a saudade que sente do filho e compartilhou como a Sociedade Viva Cazuza, uma organização que se dedica a combater a AIDS, te deu forças:
“O que me salvou foi meu casamento (o marido, João Araújo, morreu há 10 anos) e a Sociedade Viva Cazuza. Aquilo foi meu alimento! Levar adiante os meus projetos para a aids era o que me dava força. Agora, estou aqui à espera do encontro com meu filho”.
Orgulhosa, ela ainda ressalta a importância de Cazuza para a música nacional: “Poucos artistas que viveram tão pouco tempo são lembrados como ele. A obra que Cazuza deixou é uma coisa incontestável. Bato palma para qualquer homenagem ao meu filho e peço bis. Quem tem bom gosto vai aplaudir de pé”.
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