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Nudes ‘bloqueados’: como o Instagram quer dificultar assédio sexual no app – 22/09/2022

Nudes 'bloqueados': como o Instagram quer dificultar assédio sexual no app - 22/09/2022

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O Instagram deve lançar um filtro para proteger usuários do recebimento de fotos de nudez não solicitadas via Direct Message (DM — mensagens diretas). O novo recurso é uma estratégia da empresa para coibir assédio sexual na plataforma.

Segundo a Meta (grupo dono do Instagram, Facebook e WhatsApp), a ferramenta está em desenvolvimento e mais detalhes devem ser anunciados nas próximas semanas. As informações são do site especializado em tecnologia The Verge. Ainda não há data de lançamento.

Como deve funcionar

A Meta confirmou a existência do recurso após um desenvolvedor, chamado Alessandro Paluzzi, ter publicado na internet uma captura de tela do Instagram com um destaque para esse filtro (que está em fase de testes).

Na imagem, é possível ver uma configuração chamada “proteção contra nudez”. Segundo as descrições, o Instagram deve exibir a imagem detectada com nudez com algum filtro para não ser possível que o usuário visualize seu conteúdo original.

Caso a pessoa queira abrir mesmo assim, ela poderá fazer informando sua decisão no momento. O recurso de “bloqueio” de nudes poderá ser ligado e desligado.

Segundo o site Mashable, a funcionalidade contra nudez indesejada pode funcionar dentro das configurações de segurança/privacidade do Instagram e deve ter criptografia de ponta a ponta para maior segurança em dispositivos móveis.

Atualmente, os usuários podem usar ao recurso “Hidden Words” (Palavras Ocultas) para diminuir o recebimento de mensagens diretas e comentários obscenos e discriminatórios. Para isso, é necessário cadastrar no seu perfil palavras indesejadas por você.

Ou seja, dizer ao Instagram termos que você não quer ver durante o seu uso. Dá para configurar palavras, frases e emojis. A rede social usa então inteligência artificial para detectar potenciais comentários e mensagens privadas que possam conter essas informações.

A Meta informou ainda que, em parceria com especialistas, trabalha em uma solução que garanta a privacidade dos usuários. Sendo assim, a tecnologia não permitirá que o Instagram visualize as imagens de nudez, por exemplo, nem as compartilhe com terceiros.

“Estamos trabalhando em estreita colaboração com especialistas para garantir que esses novos recursos preservem a privacidade das pessoas, enquanto lhes damos controle sobre as mensagens que recebem”, disse a porta-voz da Meta, Liz Fernandez, ao The Verge.

Cyberflashing

O envio de imagens obscenas a estranhos é chamado de cyberflashing (em inglês, “flash” é um termo usado para se referir ao ato de mostrar, de repente e sem permissão, partes íntimas para outra pessoa).

No Reino Unido, essa prática pode, em breve, se tornar uma ofensa criminal, caso o Parlamento aprove a Lei de Segurança Online. Em diversos lugares dos Estados Unidos, o cyberflashing não é considerado crime. Texas, porém, o tornou uma contravenção em 2019.

No Brasil, o envio de imagens contendo nudez sem consentimento pode ser enquadrado como importunação sexual, que se tornou crime no Brasil em 2018.

A lei prevê pena de reclusão de um a cinco anos quando houver “oferta, troca, disponibilização, transmissão, venda ou exposição à venda, distribuição, publicação ou divulgação, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia.”

Outras formas de assédio virtual

A organização britânica sem fins lucrativos Center for Countering Digital Hate publicou um estudo que afirma que as ferramentas do Instagram falharam em agir em 90% das mensagens diretas abusivas baseadas em imagens enviadas a mulheres. Nem mesmo o recurso Palavras Ocultas conseguiu filtrar completamente termos como “vadia”.

No ano passado, outro instituto, o Pew Research Center, divulgou um relatório informando que 33% das mulheres com menos de 35 anos foram assediadas sexualmente online.

Em 2020, a University College London também estudou o tema e descobriu que 75,8% dos 150 jovens pesquisados (de 12 a 18 anos) receberam fotos nuas sem solicitação.

No Rio Grande do Sul, um homem é acusado de assediar mais de 70 mulheres psicólogas pelas redes sociais, por onde ele marcava consultas.

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