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Por que temos de usar o ‘modo avião’ e voos? Celular interfere mesmo?

Por que temos de usar o 'modo avião' e voos? Celular interfere mesmo?

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O “modo avião” dos celulares ganhou seu nome porque desativa a função de transmissão e recepção de ondas de rádio, que supostamente poderiam afetar os equipamentos de um avião. É por isso que os aparelhos precisam ser colocados nessa configuração durante a decolagem e o pouso, os momentos considerados mais críticos na viagem.

Mas você está preparado para um plot twist? Essa razão, hoje, já não é tão relevante.

Marcos Amaral, professor de engenharia elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), no campus Campinas, esclarece que já passou o tempo em que uma aeronave poderia ter interferência de sinal nos sistemas de navegação por causa de celulares, pois, quando o avião está voando, ele geralmente está tão alto que você sai da área de cobertura.

“O avião já avançou tanto que acaba voando em um nível em que os problemas eletromagnéticos causados por um celular se tornam mínimos atualmente. Apesar de serem reduzidos, existem riscos que são causados pelo manuseio”, considera Amaral.

Mesmo no pouso e na decolagem, as chances de interferências são pequenas. A Boeing já publicou um estudo em parceria com a US Federal Aviation Authority, agência reguladora do setor nos EUA, afirmando que é impossível replicar, em laboratório, as supostas alegações de que laptops ou celulares interferiram nos equipamentos de navegação das aeronoaves.

Além disso, a US Federal Communications Commission, agencial governamental de comunicações, trabalhou ao longo dos últimos anos para reservar bandas de frequência distintas, de modo que a frequência de aparelhos celulares e de navegação aérea não possam interferir uma com a outra.

A equipe de bordo não gosta

Então por que ainda existe a regra do “modo avião”? Por motivos mais mundanos.

O primeiro é desencorajar o uso do celular porque ele pode ser um problema físico (e não eletromagnético). É um objeto fácil de escapar da sua mão (ou da mesinha onde você o deixou solto) caso aconteça um movimento brusco durante turbulência, pouso ou decolagem – situações em que a aceleração e a posição do avião mudam mais radicalmente.

“Um grande amigo meu esteve em uma turbulência grande, em que coisas foram arremessadas no ar. Pessoas se machucaram por causa de objetos que saíram voando. Então é melhor minimizar o número de objetos que estão em circulação”, conta Amaral.

Mesmo nos momentos de tranquilidade, companhias aéreas já detectaram que o uso do celular atrapalha o trabalho das equipes de bordo. Se todo mundo estiver respondendo a uma ligação ou entretido com um app, aeromoças e comissários precisariam aguardar até que o passageiro lhe desse atenção para definir qual prato ou bebida deseja na hora da refeição, por exemplo.

Além disso, há o incômodo sonoro ao longo da viagem. A acústica do avião não suportaria 200 pessoas falando ao mesmo tempo, por exemplo.

Problemas em terra firme

O outro motivo pode ser externo ao avião. Em um artigo para o site ScienceAlert, o professor-chefe de aviação da CQUniversity da Austrália, Doug Drury, afirma que, em trechos de menor altitude, vários passageiros usando o celular simultaneamente podem sobrecarregar as torres de uma rede terrestre de telefonia.

O sistema de um celular funciona através de torres espalhadas de um arranjo, espaçadas a tantos quilômetros, e cada região é chamada de célula (daí vem o nome celular). O risco não é os passageiro intervirem no avião, e sim no sistema de telefonia das outras pessoas.

A tecnologia 5G é uma possível solução, já que ela suporta mais usuários simultâneos. Por outro lado, também é um risco: segundo Drury, na divisão de bandas estabelecida pelas agências americanas, essa nova geração da telefonia está bastante próxima da faixa dedicada à aviação.

De novo, o problema não é nos céus: é na terra. A preocupação é que se essa radiofrequência for sobrecarregada por celulares em áreas próximas a aeroportos, ela poderia ntereferir na comunicação com os aviões. Porém, Drury afirma que ainda são necessários mais estudos para confirmar essa hipótese.

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