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Bruce Willis vendeu ou não vendeu direitos de seu rosto para deepfake? – 02/10/2022

Bruce Willis vendeu ou não vendeu direitos de seu rosto para deepfake? - 02/10/2022

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Nos últimos dias, a informação de que o Bruce Willis teria vendido os direitos de imagem para uma empresa de deepfake, técnica que usa inteligência artificial para sincronizar movimentos de rosto e voz, virou notícia em diferentes veículos de imprensa internacionais. A questão é que um agente do ator negou que isso seja verdade.

Segundo informações da BBC dos Estados Unidos, ele informou que essa parceria ou acordo para o uso do rosto de Willis não existe.

A empresa envolvida na polêmica se chama Deepcake, responsável por criar vários vídeos para um comercial russo onde o ator foi “colado” digitalmente sobre rosto de um dublê.

O que rolou

Bruce Willis anunciou sua aposentadoria das telas após ser diagnosticado com afasia, doença que afeta a fala, em março deste ano.

O uso de vídeos deepfake seria uma das formas de mantê-lo atuando, mesmo que de forma exclusivamente virtual, com a criação do “gêmeo digital” do ator.

Foi com essa técnica que a empresa Deepcake pegou o rosto de Willis e colocou no corpo de outra pessoa, além de sincronizar a boca e expressões faciais de modo a aparecer o mais realista possível. O material foi feito para a Megafon, empresa de telecomunicações russa.

A inteligência artificial usada na criação do vídeo foi alimentada com cenas dos filmes “Duro de Matar” e “Quinto Elemento”, segundo informações do site da Deepcake.

O suposto acordo de direito de imagem

Na semana passada, o site Daily Mail publicou uma matéria destacando a parceria entre Bruce Willis e a Deepcake. Outros sites repercutiram a novidade, destacando que o ator era a primeira celebridade de Hollywood a fechar um acordo do gênero.

Em resposta à BBC, o agente do ator negou que isso fosse verdade.

Ao mesmo tempo, a Deepcake afirmou que trabalhou na criação do anúncio publicitário com relação estreita da equipe do ator. “O que ele definitivamente fez foi nos dar seu consentimento (e muitos materiais) para fazer seu Gêmeo Digital”, afirmou.

Ainda ao agente de Willis, a BBC perguntou se ele já tinha trabalhado com a empresa alvo da polêmica. A reportagem ainda não recebeu retorno.

Deepfake: dois lados da moeda

A tecnologia de deepfake tem crescido em popularidade, principalmente por usar pessoas famosas e políticos. O problema é que ela se tornou mais uma ferramenta de desinformação. A disseminação de fake news, inclusive, foi potencializada com ela nos últimos meses no Brasil com foco nas Eleições 2022.

Outro lado negativo do uso da prática com inteligência artificial é ue ele facilita a criação de vídeos de pornô de vingança e/ou conteúdos sexuais sem autorização das pessoas retratadas. Em 2017, quando o termo deepfake surgiu, vídeos falsos de celebridades fazendo sexo (como Ema Watson e Emma Stoen) viralizaram.

A União Europeia chegou a virar notícia pela possibilidade de multar as BigTechs (empresas gigantes de tecnologia, como Google, Meta, Twitter e TikTok) que não combaterem esses tipos de deepfake.

Ao mesmo tempo, o potencial tecnológico dos vídeos que usam a técnica pode revolucionar a indústria do cinema e da TV, como por exemplo:

  • atores serem facilmente “duplicados” para cenas perigosas.
  • envelhecer ou rejuvenescer atores sem a necessidade de maquiagem.
  • dublagens perfeitamente sincronizadas. Os filmes e séries não precisariam nem de legendas.
  • você poderia estrelar a sua série favorita.

Isso porque, basicamente, os sistemas com inteligência artificial usam aprendizado profundo de máquina (que permite que os algoritmos aprendam sozinhos a executar tarefas sem precisar de humanos). No caso dos vídeos, isso se aplica em reconhecer rostos e reproduzir seus movimentos automaticamente.

Um dos primeiros usos de deepfake no cinema comercial foi em Star Wars: Rogue One, de 2016. A princesa Leia apareceu em uma versão rejuvenescida da atriz Carrie Fisher.

Conforme a tecnologia for ganhando espaço, as discussões sobre o lado ético de seu uso ficarão ainda mais fortes e limites precisam ser definidos, segundo os especialistas.

*Com reportagem de Gabriel Daros, de Tilt

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