Em parte sim, em outra não! Realmente as novelas bíblicas da Record Tv, caminham para o desgaste, já que quase todas histórias de destaque da bíblia já foram produzidas, não tem mais muita coisa para contar. Isso é um fato! Fora que a sensação que é sempre a mesma história, elenco e cenário, mesmo que seja outros atores, que nada muda. Para continuar com teledramaturgia da emissora focada no público cristão, a Record teria que fazer tramas contemporâneas, com temas que falam sobre a fé e religião, que até tentou embarcar nessa, e sem sucesso com a série, Todas as garotas em mim.
O problema nisso, é que a emissora iria acabar muito prejudicada se resolver seguir este caminho em sua teledramaturgia, nesse ponto passar a produção para Igreja Universal, não é uma ideia ruim. Justamente o que acabou com teledramaturgia da Record foi a interferência direta da filha de Edir Macedo, e os seus diretores que esqueceram que a emissora é um canal comercial, não evangélico. Dificilmente a emissora arriscaria em produzir folhetins com história de santos, ou personalidades que tiveram grandes destaque no cristianismo, devido o canal ter ligação direta com Igreja Universal, mesmo que digam que não.
O SBT por outro lado, o problema não são as tramas infantis, e sim, a falta de novos autores, as tramas são muito longa, tanto que Poliana já está no ar 4 anos, e vai para 5 anos, com sensação que não acaba nunca, além da emissora ter apenas uma autora para escrever suas tramas, que é péssimo, com um texto altamente didático, que não vai para lugar nenhum, sem emoção, que prejudica o desenvolvimento da história, sem esquecer das inúmeras reprises das novelas.
Mesmo esses folhetins sendo super longos e reprisados em exaustão, esses ainda fazem muito sucesso na internet nas principais plataformas digitais, com recorde de visualizações. Então o problema, não está no motivo deles serem nichados, talvez seja a falta de planejamento do SBT, de contratações de novos autores, diretores, além das escolhas dos textos para fazer adaptações ou histórias totalmente inéditas, que emocionem e prendam o público.
O SBT mantém tudo isso, nas mãos de uma única pessoa, que Íris Abravanel, que seu texto já cansou aos telespectadores, até as crianças. Suas adaptações rodam tanto para chegar a lugar nenhum. Fora que ter feito Poliana tão longa foi um baita erro: realizar a história por temporadas, entre intervalos com outras adaptações de novelas, principalmente de tramas infantis. Nisso o SBT já sabe a fórmula de como fazer, agora precisa se planejar, contratar e parar de fazer novelas tão longas, que cansam até as crianças.
Fonte: De Olho Na TV
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